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Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida novel Chapter 841

Summary for Chapter 841: Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida

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Capítulo 841 

Isabella, está com calor? Quer beber um pouco de água? 

Dennis amarrou um ventilador portátil no cabo do guarda-chuva e o direcionou para sua irmã. Depois, com as mãos livres, tirou uma garrafa de limonada da bolsa, desenroscou a tampa e a ofereceu. 

“Toma, bebe um pouco de água.” 

Célio não esperava que Dennis conseguisse achar aquela marca de limonada tão rápido. Afastando-se da multidão apertada, ele limpou um espaço num grande pedregulho e disse, “Isabella, senta aqui um pouco.” 

Havia gente demais, e eles sequer haviam chegado à entrada da passarela de vidro. 

Isabella tomou um gole de água e levantou seu belo rosto, observando a multidão densa 

à frente. 

Embora ainda não tivessem subido a montanha, a paisagem ao pé dela também era 

bonita, com árvores exuberantes e o mar cristalino e azul. 

De repente, alguém gritou e a multidão se dispersou. 

“É um corpo?” 

“Parece ser. Meu Deus, quem mataria alguém e jogaria o corpo aqui?” 

“Teria sido trazido pela onda até a praia?” 

“Deveríamos chamar a polícia?” 

Isabella ergueu o olhar e viu, à beira da praia, um grande saco de tecido trazido pelas ondas. O saco estava rasgado, e era possível vislumbrar algo dentro. 

Muitos se assustaram, alguns começaram a vomitar, enquanto outros tiravam seus celulares para chamar a polícia… 

“Isabella, você fica aqui, eu vou ver o que é.” 

Como médico legista, Dennis tinha o instinto de verificar a situação. Antes de ir, ele não se esqueceu de entregar o guarda-chuva e o ventilador para Célio, pedindo que cuidasse bem de Isabella. 

ele 

Isabella se levantou e o seguiu. 

A multidão curiosa formava um grande semicirculo em volta do saco na areia, discutindo sobre o acontecimento. 

O saco era quase do tamanho de uma pessoa e estava amarrado com cordas, uma das pontas da corda estava atada a um grande pedra. Por essa configuração, não era difícil 

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10:07 

Capítulo 841 

deduzir que se tratava de um homicídio. 

Policiais atenderam à chamada e chegaram rapidamente. Natan, ao descer do carro e ver Dennis, teve seus olhos iluminados. 

Afinal, Dennis era o Sherlock Holmes da medicina legal, com uma habilidade de resolver casos muito além deles… 

Ter ele ali hoje significava que o caso provavelmente estaria resolvido! 

“Sr. Dennis, o senhor também está aqui?” Natan se aproximou rapidamente para cumprimentá-lo. 

Dennis acenou com a cabeça. “Prossigam com o trabalho. Eu só vim dar uma olhada.” 

Natan ordenou que seus homens afastassem a multidão e então abriu o saco para tirar fotos como evidência. O corpo estava altamente decomposto e o rosto da pessoa dentro 

era irreconhecível. 

Alguns turistas não conseguiram segurar o enjoo e vomitaram, outros levaram suas crianças e foram embora, restando apenas os curiosos, que observavam de longe o 

movimento. 

“Natan, achamos um celular, mas depois de tanto tempo na água, provavelmente está 

inutilizável.” 

“Levem-no mesmo assim para verificarmos.” Natan respondeu e voltou seu olhar para Dennis. “Sr. Dennis, o que o senhor acha?” 

“O morto é um homem.” 

Essa era a pista que Dennis podia identificar de imediato. Quanto ao resto, ainda não 

havia certeza. 

“A data da morte é de aproximadamente seis meses atrás.” 

Ao ouvir essa voz, todos olharam na direção de onde vinha. Quando Natan viu a menina entre a multidão, seu rosto se iluminou de alegria. 

10:07 

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